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No Mundo da Leitura

 


Novos Tempos

Eles chegam de mansinho
caderno na mão, olhares atentos
Turbilhão de sentimentos.

A vontade de conhecer, de saber,
de vencer é tão grande
que muitas vezes
a razão de estar ali desaparece...

Surgem as dúvidas
Incertezas, desânimos...

Mas quando percebem que são
estudantes,
alvo do saber,
automaticamente lhes chegam
a tal motivação.

E os professores,
de mão-em-mão,
fazem uma corrente
fortalecendo ainda mais
a caminhada dos seus
ESTUDANTES
nesse novo tempo.

Professora Claudia dos Santos Gomes


Clarice Lispector


PNLL - Plano Nacional do Livro e Leitura

Eixos e Linhas

Eixo 1 - Democratização do acesso

1.1. Implantação de novas bibliotecas Implantação de novas bibliotecas municipais e escolares (com acervos que atendam, pelo menos, aos mínimos recomendados pela Unesco, incluindo livros em braile, livros digitais, audiolivros etc, computadores conectados à Internet, jornais, revistas e outras publicações periódicas) e funcionando como centros de ampla produção e irradiação cultural. Apoio à abertura de bibliotecas comunitárias (periferias urbanas, morros, hospitais, creches, igrejas, zonas rurais, clubes de serviços, ONGs etc.).

1.2. Fortalecimento da rede atual de bibliotecas
Fortalecimento e consolidação do sistema nacional de bibliotecas públicas, tornando-o realmente um sistema integrado, com níveis hierárquicos de bibliotecas e meios de circulação de acervos, informatização de catálogos, capacitação permanente de gestores e bibliotecários como promotores da leitura e atualização de acervos. Instituição e/ou fortalecimento dos sistemas estaduais e municipais de bibliotecas, com funções de gerenciamento entre União, Estados e Municípios. Criação do sistema de estatísticas das bibliotecas. Conversão das bibliotecas em centros geradores de cultura. Programas permanentes de aquisição e atualização de acervos. Transformação das bibliotecas em unidades orçamentárias. Bibliotecas públicas com quadro de pessoal adequado às necessidades e especializado.

1.3. Conquista de novos espaços de leitura
Criação e apoio a salas de leitura, bibliotecas circulantes e “pontos de leitura” (ônibus, vans, peruas, trens, barcos etc.). Atividades de leitura em parques, centros comerciais, aeroportos, estações de metrô, trem e ônibus. Leitura em hospitais, asilos, penitenciárias, praças e consultórios pediátricos. Leitura com crianças de rua. Espaços de leitura nos locais de trabalho.

1.4. Distribuição de livros gratuitos
Programas governamentais para distribuição de livros didáticos e não-didáticos para alunos nas escolas. Projetos de educação para a cidadania com livros (saúde, meio ambiente, trânsito, trabalho, juventude etc.). Distribuição de livros em cestas básicas, estádios, ginásios etc.

1.5. Melhoria do acesso ao livro e a outras formas de expressão da leitura
Circuito nacional de feiras do livro. Co-edições de livros em braile, livros digitais e audiolivros para atender a portadores de necessidades especiais, em especial os deficientes visuais. Projetos editoriais com jornais e revistas. Campanhas de doações de livros.

1.6. Incorporação e uso de tecnologias de informação e comunicação
Formulação e aprimoramento de técnicas que visem a facilitar o acesso à informação e à produção do saber, incluindo capacitação continuada para melhor aproveitamento das tecnologias de informação e comunicação. Produção e desenvolvimento de tecnologias para a preservação de acervos, ampliação e difusão de bens culturais, como livros digitais,  informatização de bibliotecas e bibliotecas digitais, entre outros. Instalação de Centros de Leitura Multimídia, voltados para a pesquisa e divulgação, em especial nas áreas da leitura e do livro.

Eixo 2 – Fomento à leitura e à formação de mediadores

2.1. Formação de mediadores de leitura
Programas de capacitação de educadores, bibliotecários e outros mediadores da leitura. Projetos especiais com universidades e centros de formação de professores. Cursos de formação de professores com estratégia de fomento à leitura e de estudantes que se preparam para o magistério em literatura infanto-juvenil. Ampla utilização dos meios de educação à distância para formação de promotores de leitura em escolas, bibliotecas e comunidades.

2.2. Projetos sociais de leitura
Projetos para fomentar a leitura. Rodas da leitura, atividades de formação do leitor na escola, clubes de leitura. Atividades de leitura em comunidades tradicionalmente excluídas (indígenas, quilombolas etc.). Mediadores de leitura e contadores de histórias, performances poéticas, rodas literárias e murais. Oficinas de criação literária para crianças e jovens. Encontro com autores. Banco de dados de projetos de estímulo à leitura, com avaliação e formatação para sua replicação. Editais de órgãos públicos e empresas estatais para apoiar projetos. Continuidade e fortalecimento do PROLER/FBN e de suas ações.

2.3. Estudos e fomento à pesquisa nas áreas do livro e da leitura
Diagnósticos sobre a situação da leitura e do livro. Pesquisas sobre hábitos de leitura e consumo de livros. Formação de base de conhecimento sobre experiências inovadoras e bem-sucedidas com leitura. Apoio às pesquisas sobre a história do livro no Brasil, história editorial brasileira, história das bibliotecas, história das práticas sociais de leitura, história das livrarias nos núcleos universitários de pesquisa e fora da academia. Programas de financiamento à pesquisa nas áreas do livro e da leitura e a publicação, com apoio de instituições oficiais e/ou da sociedade, dos resultados dessas pesquisas.

2.4. Sistemas de informação nas áreas de bibliotecas, da bibliografia e do mercado editorial
Estudos e pesquisas para conhecer a realidade das bibliotecas, das editoras, das livrarias e do consumo de livros no Brasil. Estudos sobre a cadeia produtiva do livro e projetos e programas para a política pública setorial. Levantamento de dados para apurar os números de bibliotecas, livrarias, investimentos no setor editorial brasileiro, de investimentos das políticas públicas etc. Portal de projetos, programas, ações e calendário de atividades e eventos da área.

2.5. Prêmios e reconhecimento às ações de  incentivo e fomento às práticas sociais de leitura
Concursos para reconhecer e premiar experiências inovadoras na promoção da leitura. Prêmios para ações de fomento à leitura desenvolvidas em escola, biblioteca, comunidade, empresa etc. Prêmios para identificar, reconhecer e valorizar as diferentes práticas sociais de leitura existentes.

Eixo 3 – Valorização da leitura e comunicação

3.1. Ações para criar consciência sobre o valor social do livro e da leitura
Campanhas institucionais de valorização da leitura, do livro, da literatura e das bibliotecas em televisão, rádio, jornal, Internet, revistas, outdoors, cinema e outras mídias. Campanhas com testemunhos de formadores de opinião sobre experiências com livros e leitura. Publicações de histórias de leitura e dicas de personalidades e pessoas anônimas da comunidade sobre livros.

3.2. Ações para converter o fomento às práticas sociais da leitura em política de Estado
Câmara Setorial do Livro, Literatura e Leitura (CSLLL). Programa Nacional de Incentivo à Leitura – PROLER. Formulação de políticas nacional, estaduais e municipais. Marcos legais (Leis do livro federal, estaduais e municipais; decretos e portarias). Realização de fóruns, congressos, seminários e jornadas para propor agendas sobre o livro e a leitura. Pesquisas e estudos sobre políticas públicas do livro, leitura e biblioteca pública. Estruturação da área de formulação, coordenação e execução da política setorial. Criação de fundos e agências para financiamento e fomento à Leitura. Criação de grupos de apoio entre parlamentares e formadores de opinião.

3.3. Publicações impressas e outras mídias dedicadas à valorização do livro e da leitura
Publicações de cadernos, suplementos especiais, seções, revistas, jornais, portais e sítios na Internet sobre livro, literatura, bibliotecas e leitura. Resenhas em jornais e revistas com lançamentos do mercado editorial. Programas permanentes e especiais na televisão e no rádio.

Eixo 4 – Desenvolvimento da Economia do Livro

4.1. Desenvolvimento da cadeia produtiva do livro
Linhas de financiamento para gráficas, editoras, distribuidoras e livrarias e para a edição de livros. Programas governamentais de aquisição que considerem toda a cadeia produtiva e os interesses das práticas sociais de leitura no país. Programas de apoio às micro e pequenas empresas. Fóruns sobre políticas do livro e da edição. Programas de formação para editores, livreiros e outros profissionais do mercado editorial. Programas para ampliação das tiragens, redução de custos e barateamento do preço do livro. Programas de apoio ao livro universitário. 

4.2. Fomento  à distribuição, circulação e consumo de bens de leitura
Política para fomentar a abertura de livrarias e apoiar as existentes. Livrarias em praças públicas. Livros em bancas de jornal. Programas de formação de livreiros-empreendedores. Apoio e financiamento ao setor livreiro. Programas de apoio à abertura de pontos alternativos de venda. Programas de educação continuada aos profissionais de livrarias. Programas de tarifas diferenciadas para transporte e circulação de bens de leitura. 

4.3. Apoio à cadeia criativa do livro
Instituição e estímulo para a concessão de prêmios nas diferentes áreas e bolsas de criação literária para apoiar os escritores. Apoio à circulação de escritores por escolas, bibliotecas, feiras etc. Defesa dos direitos do escritor. Apoio à publicação de novos autores. Programas de apoio à tradução. Fóruns de direitos autorais e copyright restritivo e não-restritivo.

4.4. Maior presença no exterior da produção nacional literária científica e cultural editada
Participação em feiras internacionais. Programas de exportação de livros e apoio para a tradução de livros brasileiros para edição no exterior. Difusão da literatura e dos escritores brasileiros no exterior. Reedição de obras importantes, mas fora de circulação.

Fonte: http://www.pnll.gov.br/


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"Uma biblioteca digital é onde o passado encontra o presente e cria o futuro."
Dr. Avul Pakir Jainulabdeen Abdul Kalam
Presidente da Índia - 09/set/2003

O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.

Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.

Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil.

Adicionalmente, o "Portal Domínio Público", ao disponibilizar informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos.


FERNANDO HADDAD
Ministro de Estado da Educação

Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/Missao/Missao.jsp


Bienal do Livro da Bahia prestigiará o Ano da França no Brasil
Assessoria de imprensa - Bienal do Livro da Bahia - 27/1/2009

A 9ª Bienal do Livro da Bahia já tem data marcada: será de 17 a 26 de abril de 2009, no Centro de Convenções da Bahia. Promovida pela Fagga Eventos, a Bienal terá como tema “O Ano da França no Brasil” e tem expectativa de reunir cerca de 280 mil visitantes, sendo 75 mil estudantes.

O maior evento literário do estado reúne 385 expositores - entre editores, livreiros, distribuidores, veículos de comunicação e instituições do setor – em uma área total de 16 mil m². Além dos estandes, a Bienal do Livro da Bahia oferece palestras e debates com importantes autores, exposições, lançamentos, sessões de autógrafos,  visitação orientada para escolas e também eventos paralelos à feira, como Arena Digital, Café Literário, Praça de Cordel e Poesia, Boteco Filosófico e Circo das Letras.

Fonte: http://www.brasilquele.com.br/texto_ler.php?id=4673&secao=6


Projeto fixa prazo de cinco anos para escolas terem bibliotecas
Gilberto Nascimento - Agência Câmara - 11/2/2009

O Projeto de Lei 4536/08, em tramitação na Câmara, dá prazo de cinco anos para que todas as escolas, públicas e privadas, tenham bibliotecas. De autoria do deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), o projeto considera como acervo ideal a média de três livros por aluno matriculado, mas não fixa prazo para essa meta ser alcançada.

Atualmente, o Ministério da Educação desenvolve o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), por meio do qual distribui livros para todas as escolas públicas, dependendo do número de alunos. Uma escola com até 250 alunos, por exemplo, recebe 20 livros (0,08 livro por estudante).

O deputado disse que a exigência de três livros por aluno é tímida, mas aponta um caminho para ampliar o acervo bibliotecário. "A proporção proposta pela Associação Americana de Bibliotecas [Ala, da sigla em inglês] é de dez livros por aluno", compara o deputado.

Conforme a proposta, as bibliotecas devem divulgar as informações sobre seus acervos na internet). A proposta determina ainda que as bibliotecas disponibilizem em meio eletrônico todas as obras de domínio público, dando prioridade às de grandes escritores brasileiros.

A proposta foi apensada ao PL 3044/08, do deputado Sandes Júnior (PP-GO), que também fixa prazo de cinco anos para a universalização das bibliotecas escolares, mas estabelece meta de quatro livros por estudante e fixa prazo de dez anos para que as bibliotecas sejam administradas por bacharéis em Biblioteconomia.

Tramitação

Os projetos tramitam em caráter conclusivo e serão analisados pelas comissões de Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: http://www.brasilquele.com.br/texto_ler.php?id=4688&secao=6


PNLL - Plano Nacional do Livro e Leitura

Brasil Que Lê

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